“O homem”, de Aluísio Azevedo

O homem

Aluísio Azevedo é o principal representante do Naturalismo no Brasil.

Ambientada na cidade grande, sua obra parte de situações vivenciadas, principalmente, pelos segmentos menos favorecidos economicamente de fins do século XIX. Por isso, é comum encontrar, ao lado de representantes da burguesia brasileira [ainda incipiente neste período], trabalhadores braçais, cortesãs, lavadeiras, pequenos funcionários, malandros e marginais envolvidos com pequenas tarefas do cotidiano.

Se em O cortiço, seu livro mais conhecido, ele trata das mazelas sociais vivenciadas pelos moradores das habitações coletivas no Rio de Janeiro, em O homem, o que lhe interessa é a análise do comportamento patológico da personagem Magdá, filha de um homem de um Conselheiro do Império.

Deixado em segundo plano pela crítica literária por um longo tempo, a leitura de O homem se faz necessária não só pela leitura incisiva que Azevedo faz da sociedade de sua época, mas também pelo fino trato dado à escrita, conseguido por intermédio com o diálogo com obras da literatura europeia finissecular e com o Cantares, de Salomão.

Para baixar o livro, clique aqui.

You May Also Like